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A Seca Severa em Portugal

Um problema que já se avizinhava

No final do mês de agosto, 60% do território de Portugal encontrava-se na situação de seca severa. Durante o mês de setembro, caracterizado como “extremamente quente”, esse número subiu para os 80%. Os valores de precipitação foram, segundo o IPMA, muito inferiores ao normal, ao passo que a temperatura numa posição oposta, acima do normal. Ocorreram também valores altos de evapotranspiração. Este ano foi o 9º com o total de precipitação acumulado mais baixo e com o valor médio de temperatura máxima mais alto desde 1931. Sobretudo sentida no interior e no sul de Portugal, a 30 de setembro, nestas regiões, os valores de água no solo eram inferiores a 20%, sendo que a quantidade de água armazenada durante o mês de setembro, desceu em todas as bacias hidrográficas de Portugal Continental. Para combater o problema, o Governo decretou apoios extra aos agricultores para captação de água nos distritos de Évora, Beja e Portalegre, sendo que este problema já era persistente nestas áreas, a atenção devida não lhe foi prestada, o que culminou num agravamento para outras áreas do país. As campanhas de prevenção para a poupança de água nunca foram devidamente interiorizadas pela população, demasiado preguiçosa para fechar a torneira enquanto lava os dentes ou enquanto toma banho e esquecendo a importância desta para a agricultura, um setor importante e histórico no nosso país. Portugal vive hoje a segunda maior seca de sempre, e os investigadores afirmam que os níveis de seca se podem manter durante 8 a 15 anos, afetando toda a Península Ibérica.

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