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Egito: Ataque Terrorista. Muçulmanos contra Muçulmanos?

O atentado, ainda por reivindicar, teve lugar no dia 24 de Novembro logo após às tradicionais orações de sexta-feira numa mesquita em Biral Abed na província Norte do Sinai com a explosão de uma bomba, proveniente de um dispositivo improvisado, seguida de um tiroteio, provocando assim 235 mortes e mais 100 feridos.

O governo egípcio acionou de imediato o estado de emergência na província Norte do Sinai, declarando, desde logo, um luto nacional de 3 dias, como também, por motivos de segurança, fechou do posto fronteiriço de Rafah que faz a ligação do país com a faixa de Gaza. Neste sentido, o presidente egípcio, Abdul Fatah Al-Sisi reuniu-se logo de seguida com todos os agentes que controlam a segurança nacional (ministros da Defesa e Interior, serviços de segurança) de modo a analisar melhor este acontecimento. Posteriormente, Al-Sisi demonstrou o a sua desconfiança perante a intervenção do grupo terrorista “Daesh” neste atentando, sendo que a fação egípcia deste grupo terrorista do autoproclamado Estado Islâmico tinha uma forte atuação na região afetada, conflitos esses que estariam a ser combatidos pelas autoridades Egípcias. Apesar de ainda não ter sido reivindicado e a partir da desconfiança suscitada por parte do alto representante do estado egípcio, questiona-se a ação do autoproclamado estado islâmico num país que partilha a mesma fé (maioritariamente) bem como, logo num local sagrado. Sugere-se que esta mesquita teria uma influência sufista, uma extensão mística islâmica considerada “herege” por parte do Daesh que, por sua vez, justificaria o seu possível injustificável ato. No cenário internacional, destacam-se as reações dos presidentes Vladimir Putin e Donald Trump condenando este atentado terrorista bem como a morte de todos os civis.

Fonte da imagem: Público - AHMED HASSAN/EPA

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