Com 18 países a favor, 9 contra e uma abstenção – a de Portugal-, o glifosato vai ter uma renovação para cinco anos na Europa. Protestos contra a renovação da licença.
Nesta segunda feira, e após duas rondas de negociação inconclusivas na reunião de peritos do Comité de Recurso da UE, a União Europeia aprovou por 18-9-1 a extensão da licença do glifosato durante os próximos cinco anos, apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) já ter considerado este herbicida como “provavelmente cancerígeno”. Por um lado, Alemanha, Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, Holanda, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia, que representam 65,71 por cento da população dos 28, foram os que votaram a favor. Por outro lado, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, França, Grécia, Itália, Luxemburgo e Malta votaram contra, com um peso que equivale a 32,26 por cento da população da UE. Num terceiro lado, Portugal absteve-se, posição essa que já foi anteriormente apoiada pela Polónia, Bulgária e Roménia. "Tendo em conta que os estudos existentes não são conclusivos, o Governo português mantém uma posição de reserva, abstendo-se”, justificou o Ministério da Agricultura. “Por outro lado, Portugal já proibiu o uso de glifosato nos espaços públicos. Além de que este produto não tem aplicação direta sobre os alimentos", continua.
Fontes: Público | RTP Notícias | Euronews