Ao fim de dois meses sem lançamentos, foi esta semana projetado mais um míssil pelo Governo norte-coreano, que sobrevoou o Havai, e Donald Trump reagiu ao acontecimento.
Foi na passada quarta-feira que o Governo liderado por Kim Jong-un lançou um novo míssil, de maior alcance, a partir da cidade de Pyongsong, a norte da capital Pyongyang, que passou pelo Havai. Através de uma análise feita sob ordem da Coreia do Sul, este míssil percorreu mais de 10mil quilómetros, colocando em perigo o quartel das forças armadas norte-americanas, situado ao largo da costa havaiana no Pacífico, acabando depois por cair na zona económica exclusiva do Japão. De acordo com o Comando Norte-americano de Defesa Aeroespacial, este míssil não constituiu um problema para os países da zona norte do continente americano nem para os seus aliados. Donald Trump referiu que vai “lidar com a situação da Coreia do Norte”, não rejeitando uma ação militar contra o país. Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, sugere uma aliança com os Estados Unidos de forma a reagir às hostilidades de Kim Jong-un. John Wayne Troxell, comandante do exército norte-americano, sublinhou que a intenção não é provocar um conflito com a Coreia do Norte, mas que se deve estar preparado para lutar se for extremamente necessário. Levando em consideração estas declarações, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reunir-se-á na próxima quarta-feira dia 6 de dezembro, com o objetivo de discutir o lançamento deste último míssil. Como reação ao projéctil lançado pela Coreia do Norte, a Coreia do Sul disparou contra os seus vizinhos, utilizando também um míssil.
Fonte da imagem: Época Negócios