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Protesto encerra portas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

O incumprimento do Regulamento de Avaliação está na origem desta manifestação simbólica promovida pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.

As portas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foram encerradas a cadeado pelos estudantes, esta terça-feira. No protesto simbólico, convocado pela Associação Académica depois de ter sido aprovado em Reunião Geral de Alunos no mês passado, os alunos denunciaram o “manifesto desrespeito, traduzido em inúmeras situações de incrumprimento, do Regulamento de Avaliação e dos Estudantes pela Direção da Faculdade e pela maioria do seu corpo docente”.

Em comunicado enviado à TSF, os alunos garantem estar a ser avaliados, “quase exclusivamente, segundo o arbítrio dos docentes e com poucas certezas quanto ao método a que estão sujeitos”. A Associação Académica fala em excesso de alunos por turma, “testes escritos” que são exames disfarçados, marcação de exames orais sem a necessária antecedência, “recusa” de revisão de notas e atrasos no lançamento das mesmas.

O presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Gonçalo Martins dos Santos, explica que as reuniões com a Direção relativamente a este tema foram inconclusivas e refere que a Faculdade está a falhar na sua missão de ensinar e avaliar. Pedro Romano Martinez, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, mostrou-se “surpreendido” com o protesto dos alunos, uma vez que este assunto estaria a ser analisado e discutido em reuniões com a direção e falou ainda numa “reação desproporcional” por parte dos alunos, garantindo que reunirá com representantes dos alunos ainda esta quarta-feira, dia 13. A Polícia de Segurança Pública interveio nos protestos e por volta das 8h30 reabriu as portas da instituição, o que não impediu que os estudantes se mantivessem na escadaria impedindo a passagem de quem queria entrar na Faculdade de Direito. Os alunos que participaram no protesto queixam-se da carga policial de que foram alvo e aqueles que não acataram a ordem da PSP de abandonar o local foram retirados com recurso à força, sendo que dois estudantes foram ainda identificados pelas autoridades.

Fonte: TSF

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