Movimento de alunos da Faculdade de Direito de Lisboa reivindica os seus direitos
- Polina Popovych
- 16 de dez. de 2017
- 2 min de leitura
Nesta terça-feira, dia 12 de Dezembro, a faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foi fechada a cadeado por um movimento de alunos, exigindo o cumprimento do regulamento de avaliação aprovado ainda em Junho do ano passado. O conteúdo do regulamento dito desrespeitado visa o anonimato dos alunos nos exames, de forma a evitar as afirmadas avaliações a critério pessoal dos professores. A marcação de avaliações praticas em dias consecutivos retira aos alunos a possibilidade devida de preparação. Outro problema apontado pelos alunos é o tamanho das subturmas, que não deveriam exceder as 30 pessoas, oscilando entre os 35-40, o que impede que alguns alunos sejam avaliados pela falta de tempo, insuficiente para todos. No que toca também ao tempo, outro assunto tratado foi a insuficiência deste no que toca à realização dos testes, sendo lhes dedicados 50 minutos, quando o tempo disponibilizado deveria ser drasticamente mais. Não esquecendo os exames orais, que deviam ser marcados com a devida antecedência, o que os alunos defendem não estar a acontecer.

Em forma de protesto e, segundo os alunos, de ação cometida em último recuso, após várias tentativas de diálogo com a presidência, às 8:30h da manhã a faculdade encontrava-se fechada a cadeado. Perante o sucedido a Polícia de Segurança Pública (PSP) interveio retirando os alunos à força, exclamando que se tratava de uma manifestação ilegal. Com vista a todas estas reclamações é pedido também, a renovação da direção, o que passaria, necessariamente, pela demissão do atual diretor, Pedro Romano Martinez. Um aluno do 2° ano de licenciatura da faculdade de Direito, participante no movimento, relata ao Espectro que é pouco provável que este pedido venha a ser concretizado. Pedro Romano Martinez afirma, no entanto, que no segundo semestre o anonimato será cumprido e que, fora esta questão, o regulamento está a ser respeitado em pleno. A justificação para o atraso do anonimato é o facto da plataforma Fênix ser também um meio de outras facilidades e que sem um programa devidamente testado e avaliado não se podia avançar.
Fonte da imagem: Público
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