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Algarve e Alentejo a favor do ambiente

Não à exploração de combustíveis fósseis

No final de novembro, o prazo para apresentação dos pareceres por parte das autarquias relativamente ao Plano de Trabalhos de 2018, promovido pelo consórcio Galp/ENI terminou. O Plano de Trabalhos pressuponha a exploração de petróleo e gás na bacia do Alentejo. Entre os municípios consultados, nomeadamente, Santiago do Cacém, Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo e Lagos foi manifestado um voto contra o avanço desta ordem de trabalhos. Os argumentos utilizados vão de encontro a diversas organizações e movimentos ambientalistas: a inerente probabilidade de um acidente e consequente impacto na fauna e flora marítima e costeira; o aumento do risco sísmico; o impacto negativo na pesca e no turismo, bastante importantes nos municípios em questão, e ainda, a preocupação na diminuição global da emissão de gases com efeito de estufa, suportados pela exploração do petróleo e do gás. É pedido ao Governo português que respeite as posições dos municípios em diminuir a exploração de hidrocarbonetos em Portugal, mas nem só, que respeite também a participação dos quarenta e dois mil cidadãos ao se manifestarem contra o Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo, já emitido. É também feito o apelo que o Governo honre todos os acordos e tratados realizados até ao momento e que preveem a sustentabilidade dos recursos, a proteção do planeta e a redução do carbono. Seguindo a mesma linha de apelo prestada pelos cientistas que assinaram o segundo aviso à Humanidade, no dia 7 de dezembro, oitenta economistas de vinte países diferentes, prestaram também o seu contributo ao publicarem uma declaração apelativa ao término do investimento na produção e exploração de infraestruturas fósseis. «Nem mais um euro deverá ser concedido ao carbono, ao petróleo e ao gás», pode-se ler no início da declaração.

Fonte da imagem: Global Witness

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