top of page
Posts Recentes

Portugal foi o país da OCDE que mais melhorou o desempenho de alunos imigrantes

Em 10 anos, Portugal foi o país da OCDE que mais melhorou o desempenho escolar dos alunos imigrantes e onde mais se encurtou a distância entre resultados de alunos nacionais e imigrantes.

Um relatório sobre migrações revela que, na última década, Portugal foi o país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que mais melhorou o desempenho escolar dos alunos imigrantes e que mais conseguiu reduzir as diferenças entre os resultados obtidos por estes e os alunos nacionais. A generalidade dos imigrantes apresenta maiores dificuldades em obter bons resultados escolares, em comparação aos dos alunos naturais dos países que os acolhem, apontam estudos.

Segundo as conclusões do Relatório Indicadores de Integração de Imigrantes 2017, do Observatório das Migrações, “não sendo Portugal exceção neste domínio nota-se, porém, nos últimos anos uma evolução positiva no desempenho escolar dos estrangeiros matriculados, diminuindo a distância entre alunos estrangeiros e alunos nacionais”.

Segundo dados do Relatório, verificou-se uma melhoria do desempenho escolar dos alunos estrangeiros do ensino básico e secundário entre o início da década e o ano letivo de 2013/2014. A tendência manteve-se nos dois anos letivos seguintes e os alunos imigrantes conseguiram mesmo subir em 2% a taxa de transição, superior à dos alunos portugueses que subiu 1,6 pontos percentuais. Segundo dados a que a Agência Lusa teve acesso, registou-se ainda um aumento de 72% no número de alunos estrangeiros inscritos no ensino superior português. Em 2015/16, cerca de 37 mil inscritos no ensino superior eram estrangeiros (cerca de 10,5% do total).

Consta ainda no relatório que “a compreensão da língua do país de acolhimento é um requisito fundamental no processo de integração de imigrantes, tendo por isso aumentado a oferta de programas de aprendizagem da língua de acolhimento na generalidade dos Estados-membros da União Europeia”. “Portugal não está claramente entre os Estados-membros que desenvolvem medidas de ensino da língua como um requisito obrigatório à entrada no país ou à integração dos imigrantes no país”, sendo que os programas que oferece para a aprendizagem da língua portuguesa são opcionais e estão disponíveis em território português. O relatório, que reúne dados estatísticos e administrativos de 42 fontes nacionais e internacionais, tendo como anos de referência 2015 e 2016, foi divulgado nas Jornadas do Observatório das Migrações na passada segunda-feira, dia Internacional das Migrações.

Fonte: Observador

Arquivo
Procurar por tags
Siga
bottom of page