Investimento vs. Rentabilidade?
Atualmente, o vento é a fonte de energia renovável mais barata na Índia. Em apenas dois meses, a tarifa aplicada nos leilões de Gujarat desceu 8%.
Após quase um ano de estagnação do mercado da energia eólica, o governo de Narendra Modi insistiu um ressuscitar esta fonte de energia através de uma série de diretrizes dirigidas aos serviços públicos de eletricidade que querem adquirir energia eólica de produtores independentes.
Além dos habituais leilões conduzidos pelo Governo central da empresa de energia solar da Índia, os governos estaduais, tais como o da região de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Rajashtan passaram também a realizar leilões de parques eólicos, o que dinamizou o mercado. O principal objetivo dos produtores de energia eólica é agora, garantir a participação nesses leilões e ganhar projetos nesse âmbito, contribuindo para uma tarifa consequentemente mais baixa.
Anish De, um dos parceiros de infraestrutura e serviços governamentais, revela que é fulcral que haja um número suficiente de leilões, pois devido a providenciar novos investimentos, fará com que o preço se estabilize «No momento em que os leilões são suficientes e têm de olhar para novos investimentos, os preços começam-se a estabilizar».
A própria empresa brasileira de equipamentos elétricos e tintas industriais WEG já anunciou o desejo de entrar no mercado indiano da energia eólica, ao adequar a fábrica que possui no Estado indiano de Tamil Nadu para a criação de aerogeradores.
Os analistas, contudo, consideram que este baixo valor é momentâneo e foi causado pelos fabricantes de equipamentos de energia eólica que baixaram o seu preço, defendendo também que para que exista estabilidade, os preços não devem baixar muito mais, caso contrário, a rentabilidade estará em causa.
Fonte: E-World - Energy & Water