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Conflitos laborais baixaram em 2017

Na função pública realizaram-se 20 greves no ano passado

Em 2017, os conflitos laborais baixaram, tendo-se registado cerca de 200 greves nos diversos setores de atividade económica. Segundo a CGTP, foram registadas 216 greves, 38 das quais parciais. Realizaram-se 79 manifestações e 19 plenários com expressão pública, o que face a 2016 revela um aumento significativo, visto que neste ano emitiram-se 488 pré-avisos de greve.

Em 2017, os trabalhadores nos setores da hotelaria, restauração fizeram 23 greves, uma delas parcial, entre janeiro e dezembro, em prol dos aumentos dos salários e das suas condições de trabalho.

No que respeita os trabalhadores da indústria do vidro, cimento e construção fizeram-se 4 greves e duas concentrações por razões de natureza salarial. No setor do comércio e serviços foram realizadas 25 greves e 7 concentrações.

Já na função pública tiveram lugar 20 greves, entre as quais 3 foram dedicadas ao trabalho extraordinário e 3 foram parciais concretizadas pelos trabalhadores de diferentes instituições, onde também alguns deles protestaram em várias concentrações e vigílias.

Entre as principais razões que levam e têm levado, nos últimos anos, a diversas manifestações e concentrações no nosso país são: a precariedade, o nível de salários e o horário de trabalho, tendo sido o 26 de maio do ano passado um forte exemplo de vários protestos dos funcionários públicos em todo o país. Podemos também constatar que enquanto no setor educativo se destacam os conflitos laborais e sucessivas paralisações, no setor da saúde salientam-se maioritariamente um conjunto de paralisações que põem em causa o atendimento adequado e necessário aos inúmeros utentes do serviço.

O sindicato dos enfermeiros e dos médicos também registaram algumas greves. Os enfermeiros fizeram 4 greves e apenas uma concentração, enquanto que os médicos levaram a cabo 3 greves. É de referir que todas estas formas de contestações ocorreram por razões de condições de trabalho e de remuneração.

Os trabalhadores da metalúrgica, da elétrica e da eletrónica fizeram cerca de 60 greves, tendo sido 13 delas parciais. Fizeram 19 manifestações e concentrações frente a várias empresas e ministérios.

No setor têxtil foram também realizadas várias greves e manifestações. Nos transportes tiveram também lugar 18 paralisações, 10 delas parciais e 14 manifestações em defesa dos contratos coletivos de trabalho.

Os trabalhadores dos correios realizaram também diversas greves, tendo sido duas delas parciais e cerca de 4 protestos de rua pela crescente degradação do serviço prestado.

A esmagadora maioria dos protestos que tiveram lugar no ano passado foram preconizados pela CGTP, central sindical que tem a todo o custo tentado zelar pela melhoria das condições de trabalho, de remuneração entre outras.

Fonte: Público | Observador

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