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Governo quer investir no regadio e nas reservas de água

Programa prevê até 2022 mais 54mil hectares de regadio e 10.550 postos de trabalho

De entre os objetivos do Programa Nacional de Regadio encontram-se o alargamento das áreas de regadio e a criação de novas reservas de água. O PNR, com recurso aos fundos comunitários e ao Banco Europeu de Investimentos, aspira desenvolver cerca de 54 projetos, indo o destaque para a zona sul do país que poderá beneficiar 95 mil hectares de terreno agrícola e gerar mais de dez mil postos de trabalho.

No passado sábado, dia 03 de março, o Primeiro-Ministro, António Costa e o Ministro da Agricultura, Capoulas Santos estiveram no complexo-sede da Associação Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira para a cerimónia da consignação de uma empreitada que culminará num investimento na ordem dos 30 milhões de euros, abrangendo a modernização do sistema de regadio de toda esta região. Com a apresentação de 54 investimentos, sendo este um deles, Capoulas Santos admitiu que a negociação do PNR com as autoridades europeias não foi tarefa fácil e que esta será a primeira fase de um plano que deverá ter sequência no âmbito do quadro comunitário de apoio.

António Costa frisou também que as negociações começaram há dois anos e que tem enfrentado várias dificuldades em financiar este projeto, tendo por base o que constava do Plano de Desenvolvimento Regional 2020. O chefe do executivo português acrescentou que usou a estratégia pedagógica perante as instituições internacionais, realçando a necessidade de apostar no regadio como forma de progresso na produção agrícola nacional e que, uma vez que se trata de um investimento que não terá impactos ambientais, é indispensável e fundamental para garantir a preservação e salvaguarda dos ecossistemas.

Este projeto será financiado em 50% por fundos comunitários; 35% pelo Banco Europeu de Investimentos e 15% pelo Banco do Conselho da Europa. Capoulas Santos afirma que já foram aprovados 22 projetos e outros 32 empreendimentos já se encontram em fase de apreciação. Tratam-se de projetos que deverão beneficiar 95 mil hectares de regadio (54 mil em novas áreas) e (41mil em modernização das existentes). Ao que o governo apurou todo este programa terá um valor de 280milhões de euros e permitirá implementar 10550 novos postos de trabalho.

O ministério da agricultura representado por Capoulas Santos alega que todos estes projetos integrados no programa nacional de regadio trarão ao país uma considerável inovação no setor agrícola marcada pelo aumento da produção e consequentemente do rendimento agrícola. Em última instância, todo este processo de desenvolvimento agrícola tem por objetivo fulcral promover o crescimento da economia portuguesa num quadro de alterações climáticas e de períodos frequentes de seca no território. São a eficiência produtiva, a redução do consumo, o aumento da capacidade de reserva de água e criação de respostas eficazes ao combate aos incêndios que constituem as principais razões de ser de todo este programa.

Fonte: Público | Observador

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