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Tusk anuncia que 14 países da União irão expulsar diplomatas russos

Os Estados Unidos da América também seguiram o exemplo, expulsando 60 diplomatas russos do país.

Donald Tusk, o Presidente do Conselho Europeu, anunciou que serão 14 os países da União Europeia que irão expulsar diplomatas russos, com um prazo de uma semana. Porém, o número subiu logo nas horas seguintes para 23: Alemanha, França, Polónia, Canadá, República Checa, Lituânia, Itália, Países Baixos, Dinamarca, Estónia, Ucrânia, Croácia, Finlândia, Letónia, Roménia, Albânia, Suécia, Espanha, Noruega, Reino Unido, Hungria e Macedónia.

Os Estados Unidos também seguiram o exemplo, com a explusão de 60 diplomatas russos do território, sendo 48 deles "agentes de informações conhecidos" a trabalhar na embaixada em Washington e os outros 12 na representação da Rússia na ONU, em Nova Iorque, como anunciou um responsável da administração norte-americana.

Londres já agradeceu a solidariedade, com a primeira-ministra Theresa May a considerar que esta ação mostra que os países em causa “não vão tolerar as contínuas tentativas de desrespeito da lei internacional por parte da Rússia”. Boris Johnson, o Ministro britânico dos Negócios Estrangeiros elogiou a “extraordinária reação” dos aliados do Reino Unido, descrevendo este movimento como “a maior expulsão de agentes russos da história”, como foi anunciado pelos Estados Unidos esta segunda-feira.

Portugal, no entanto, ainda não anunciou se seguirá o exemplo dos restantes 14 países da UE, com Ministério português dos Negócios Estrangeiros a sublinhar a "boa nota das decisões", por parte de vários países europeus, na "expulsão de diplomatas da Federação Russa".

O governo belga anunciou um Conselho de Ministros extraordinário para avaliar a situação.

Até ao momento, 108 diplomatas foram expulsos dos vários países do ocidente, com 60 a serem expulsos pelos Estados Unidos, 13 pela Ucrânia, 4 pela França, Alemanha, Polónia e Canadá, 3 pela República Checa e Lituânia, 2 pela Espanha, Dinamarca, Países Baixos e Itália e 1 pela Estónia, Croácia, Finlândia, Letónia, Roménia, Suécia, Noruega e Albânia.

Em causa está o envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal e da sua filha Yulia, no Reino Unido. Entretanto, o governo russo já anunciou uma retaliação, tendo o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmado num comunicado que “O gesto provocatório de solidariedade com Londres por parte destes países, que decidiram curvar-se perante as autoridades britânicas no chamado caso Skripal, e não se preocuparam em compreender as circunstâncias do que aconteceu, é a continuação de um caminho de confrontação”.

Fontes: Expresso | RTP | Diário de Notícias | Imguol

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